Neste conto, o narrador descreve uma assustadora aventura pela qual passou com um peculiar amigo e o fiel empregado dele.

Willian Legrand era um homem amargurado com os reveses financeiros que sofreu, e por isso passou a viver numa isolada ilha com seu empregado, Júpiter.

O narrador, numa certa oportunidade, decide visitar Legrand para saber como ele estava, pois apesar da falta de apreço dele pelas interações sociais, tratava-se de um homem esclarecido, com boa conversa. Ao chegar a casa, Legrand, muito ansioso em lhe contar certa novidade, logo deixa o narrador a par do seu incrível achado, um escaravelho dourado tão reluzente e pesado que parece ser de ouro.

Através desse intrigante espécime, da perspicácia de Legrand e de algumas coincidências, a história se transforma num enigma a ser decifrado, que a princípio leva a crer num suposto estado de loucura do misantropo insular.

De qualquer forma, o ambiente hostil e monótono, os achados preliminares na ilha e a expedição noturna em busca de uma pretensa glória, nos mergulha em um tenebroso e intrigante universo que não nos permite parar de ler.

Um conto bem estruturado, com situações insolúveis, pistas enigmáticas e bizarras ao mesmo tempo, mas que levam ao um desfecho inesperado.

Já conheciam esse conto do autor?