[Resenha] A Mansão Millard

A MANSÃO MILLARD

Patricky Field | Chiado Editora | 258 páginas | 2020
Recebido em parceria com a autora

A história se passa em Nova Orleans, no tempo de guerra civil e Helena é nossa protagonista. 

A moça, filha do coronel Henfil, vive sob o comando rígido de seu pai em Saint Croix. Lugar onde nasceu e foi criada por sua aia.  Porém sua vida está entrelaçada com fatos que são de outros tempos e que vão interferir em seu momento atual.

Perto de sua propriedade há outras terras, do Condado de Millard, residência do Conde Michel. Um lugar amaldiçoado por paixões proibidas e morte. A construção. agora abandonada, coloca medo em todos, que evitam caminhar por seus arredores. 

Helena sempre sentiu medo das histórias contadas, porém ao mesmo tempo um outro sentimento se tornava cada vez maior em seu coração e ela não conseguia pensar em outra coisa que não fosse o condado de Millard. Doente, ela vai para longe, tentar uma nova vida. Mas logo seu retorno se torna inevitável e é ai que vamos compreender que ligação Helena tem com o conde Michel.

Por outro lado, temos Eitor, um escravo na propriedade e que sente um amor imenso por Helena e por esse sentimento ele fará um papel importante em todo rumo da história. Foi um personagem que gostei muito por sua coragem e persistência.



Essa foi uma história que me surpreendeu. A autora trouxe um cenário cheio de detalhes e personagens bem construídos, acrescentando um lado sobrenatural que me envolveu por completo. 

Uma obra que traz partes da história como a escravidão, o coronelismo e a religião. E também vai além, com reflexões sobre a família e o perdão. Acima de tudo do amor imortal. 

A Mansão Millard foi uma grata surpresa. A autora tem uma escrita fluída e se você gosta de histórias de amor com um toque de mistério e sobrenatural, eu recomendo acrescentar esta na sua lista. Não vai se arrepender.




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