Olá, leitores!!!
Vamos de #LendoPoe? Projeto realizado junto com o blog Leitura Enigmática e o conto do mês é o Ligeia.
Como sempre, Poe, imprime em seu texto a mais apurada habilidade em aliar o suspense e o terror em quantidade adequada e na hora certa.
Nesse conto, inicialmente com forte caráter romântico, podemos, ao fim, mergulhar na surpresa e agonia de um personagem que se vê envolto pelo amor e o horror.
O dualismo do desfecho contrasta com o inédito e insuperável sentimento da convivência de um homem (não nomeado) com uma sublime mulher, Ligeia, ser de incomparável beleza e sabedoria, instruída tão exemplarmente que vários idiomas dominava.
O rapaz depositou, então, em sua musa a mais alta esperança de felicidade e desenvolvimento intelectual. Ligeia explanava sobre temas complexos e de tal forma que deixava o rapaz totalmente entregue aos seus encantos, confiando plenamente seu destino àquela que logo seria sua esposa.
O enlace matrimonial se concretizou e a vida do casal parecia ter alcançado o mais perfeito grau de harmonia. Mas Ligeia passou a apresentar certo mal estar, que foi se agravando, até vir a falecer e destruir os sonhos de felicidades do rapaz.
Ele decidiu se isolar em uma afastada abadia, distante do convívio social, no entanto acaba conhecendo outra bela mulher, com quem passa a se relacionar. O problema é que a presença de Ligeia parece não deixá-lo e as coisas na abadia vão ficar bem estranhas.
O desfecho é assustador!
"O homem não se submete aos anjos nem se rende inteiramente à morte, a não ser pela fraqueza de sua débil vontade."
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