Olá, leitores!!!
Vamos de #LendoPoe?
Este projeto é realizado junto com o blog Leitura Enigmática e eu convido vocês a passarem por lá para conhecerem a opinião do Gustavo também.
Hoje vamos falar sobre A Carta Roubada, último conto de Edgar Allan Poe protagonizado por C. Auguste Dupin. Se nos contos anteriores, o personagem esbanjou inteligência e casos complexos, neste ele mostra que a solução de um crime pode ser simples.
No conto, G. (comissário da polícia francesa) pede a ajuda de Dupin e seu amigo (o narrador) para recuperar uma carta comprometedora de uma conhecida dama e que havia sido roubada.
A questão é que tanto G. quanto a dama conhecem a identidade do responsável pelo roubo e também sabem onde está a carta. O problema é que a mesma teria que ser "roubada de volta". Uma vez que qualquer acusação à respeito do ladrão faria com ele divulgasse informações prejudiciais sobre a vítima.
E com isso eles contavam com a ajuda de Dupin.
Este é o último conto com Dupin e leva uma atmosfera mais leve. A solução do crime é aparentemente bem simples, porém Poe deixa claro nas páginas, que Dupin só chegou a uma resolução graças ao seu poder de observação e análise.
E mais uma vez, podemos perceber que para o autor não importa muito a resolução do crime, mas como se deu o processo dedutivo de Dupin. O personagem não se detém às pistas, mas traça, também, o perfil dos envolvidos, analisando o comportamento humano. E é bem fascinante essa parte da narração.
Foi um conto que fluiu melhor para mim e eu gostei da experiência de conhecer Dupin e essa trilogia com o personagem.
E você? Já leu algo do autor com Dupin? Conta pra mim.
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