Embora não saiba jogar, sempre achei o xadrez um jogo intrigante e confesso que após assistir O Gambito da Rainha, nova minissérie da Netflix, ele se tornou mais interessante ainda para mim. Mas já garanto que a minissérie vai muito além disso.
A trama se passa entre os anos 50 e 60 nos EUA e acompanha, Elizabeth Harmon que após ficar órfã e ir para um internato, vive uma rotina rigorosa e começa à dependência por calmantes. No entanto, é lá que ela conhece o Sr. Shaibel, o zelador, que lhe ensina a jogar xadrez.
Beth logo aprimora suas habilidades no jogo, devido ao seu raciocínio lógico e rápido. E é nesse comecinho que a história já te prende.
Conforme a personagem cresce, é adotada, ela passa a participar de competições de xadrez. Sendo uma forte candidata a uma dos melhores.
Porém, nem tudo são flores. A trama nos traz uma personagem muito humana, com seus traumas e problemas. Uma pessoa que terá um grande desafio ao se descobrir como mulher em uma sociedade machista, além de lidar com a fama e o abuso em álcool e drogas.
Sem contar que o pano de fundo da trama é o período da Guerra Fria e mostra o embate entre os EUA e a Rússia, que detém os principais enxadristas da época.
A atuação de Taylor Joy é excepcional. É impossível não sentirmos a raiva e frustração em seu olhar ao perder uma partida. E em frente a toda jornada passada pela personagem, a emoção é à flor da pele. Eu me emocionei em diversos momentos!
"O Gambito da Rainha" é uma ótima história narrando os dramas, virtudes e vícios de uma órfã, que diante de um mundo de abandonos, usou o xadrez com uma tábua de salvação.
São sete episódios intrigantes que valem cada segundo!
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