#LendoPoe | O Barril de Amontillado

Olá, leitores!!!

Hoje trago mais um conto pelo projeto #LendoPoe e nós vamos conversar um pouquinho sobre "O Barril de Amontillado", publicado pela primeira vez em outubro de 1846.

Este projeto é realizado junto com o blog Leitura Enigmática e eu convido vocês a passarem por lá para conhecerem a opinião do Gustavo também.



"Suportei o melhor que pude as incontáveis injúrias de Fortunato, mas quando ele se pôs a me insultar, jurei vingança. Você, que tão bem conhece a natureza de minha alma, decerto não vai supor que anunciei a ameaça em voz alta. Haveria de me vingar um dia; era uma decisão certa e definida - mas a própria certeza que a alicerçava excluía a hipótese de riscos." 


O Barril de Amontillado é um conto simples e curto, e é a narrativa da história de um homem compenetrado no desejo de vingança de um desafeto, Fortunato. Para tanto ele vai aguardar o momento ideal.


E isso ocorre durante o carnaval, com Fortunato fantasiado e embriagado. Montresor o convida para verificar um barril de vinho Amontillado e assim o leva até as catacumbas de sua casa. O plano estava feito!

Desci por uma escadaria longa e sinuosa, rogando que ele me seguisse com cautela. Chegamos, por fim, aos pés da escada e estacamos juntos no solo úmido das catacumbas de minha família, os Montresor. O andar de meu amigo era cambaleante, e os guizos em seu chapéu tilitavam a cada passo.






Este conto é curto, intenso e repleto de ambiguidade, e nos traz uma intrincada trama de vingança. Esta é fria e planejada com antecedência, além de nosso narrador, de forma manipulada, aproveitar uma fraqueza de Fortunato, o atraindo pelo fato de ser um expert em vinhos e demonstrar confiança em sua opinião como profissional. Sem remorso ou medo.


Outra questão é que não conhecemos nada sobre Fortunato e nem sobre as tais injúrias citadas pelo narrador. Ou seja, tudo que sabemos é sob o olhar de Montresor. 

Não vou me estender para que você possa apreciar na íntegra a genialidade deste conto, que apesar de curto, é perfeito!

O ser humano... sendo humano.




Edgar Allan Poe - Medo Clássico 1


Editora DarkSide Books


Conto: O Barril de Amontillado









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