[Resenha] O Diário de Anne Frank


O DIÁRIO DE ANNE FRANK
Autora: Anne Frank
Editora: Record
Ano: 2014
Páginas: 416
Skoob
Sinopse: O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocauto.
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.



A história de Anne Frank marcou a literatura, e com isso também deixou marcas em diversos leitores, que conheceram a aflição de uma família de judeus sob o terror da Segunda Guerra Mundial.



Anne Frank era uma menina judia que vivia com seus pais e uma irmã. Com personalidade forte, vivia como qualquer garota de sua idade, estudava, brincava, até que um dia chega uma carta para comparecer a um centro de concentração nazista.



Diante da situação, a família entra em desespero e foge para um esconderijo. Juntamente com mais um casal e o filho, eles se escondem no sótão de uma fábrica de condimento, o Anexo Secreto, onde viveram durante dois anos.


Com o medo de serem descobertos, a situação piora com as dificuldades de convivência em um local tão minúsculo, o sofrimento é enorme e a luta pela sobrevivência é angustiante

“Naquele momento, eu poderia ter dado um tapa em cada um por zombarem de mim. Eu estava furiosa; se ao menos soubesse quanto tempo ainda teríamos de suportar a companhia uns dos outros, começaria a contar os dias."


Anne escreve todos os momentos passados em um diário e é através dele que vamos acompanhar todo horror e sofrimento que passaram.

No diário, carinhosamente chamado de Kitty, narra todos os acontecimentos enquanto esteve presa no sótão. É emocionante a forma como é colocada no papel todos os seus sentimentos, angustias e desejos. Além disso, Anne jamais deixou de pensar em seus amigos, que não tiveram tempo de se esconderem.




Anne na época, jamais imaginou o quanto suas palavras emocionariam milhares de pessoas pelo mundo todo. É impossível ler seu diário e não se emocionar. Eu tive que dar várias pausas para ajeitar meu coração antes de dar continuidade.



É muito triste pensar em Anne e nas diversas outras Annes que tiveram suas vidas e sonhos arrancados de forma tão cruel e desumana. 

"As pessoas seriam muito mais nobres e melhores se, no fim de cada dia, pudesse rever o próprio comportamento e pesar o que fizeram de bom e de mau. Automaticamente tentariam melhorar a cada manhã e, depois de algum tempo, com certeza realizariam muita coisa."

Eu já tinha lido o livro quando a Editora Record lançou essa belíssima edição em 2015. A capa é maravilhosa! O livro contém fotos do diário original, da família, de sua infância e muitas outras.

Uma belíssima edição!

Se você ainda não leu esse livro, leia e se emocione.




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