[Especial Literário] Rachel de Queiroz

Olá, queridos!

Esse mês o nosso Especial Literário vai para uma diva da literatura, Raquel de Queiroz! Que hoje completaria 108 anos!




Rachel de Queiroz foi uma escritora brasileira e a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira a receber o Prêmio Camões. 

Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha.

Rachel nasceu em Fortaleza no dia 17 de novembro de 1910. Filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz. Era descendente, pelo lado materno, dos Alencar (sua bisavó era prima de José de Alencar).

Com apenas 45 dias de vida, sua família mudou-se para a Fazenda Junco, em Quixadá. Em 1913 retornaram para Fortaleza , onde o pai foi nomeado promotor. Em 1917 foi morar no Rio de Janeiro procurando fugir da grave seca e em 1919, retornam novamente para Fortaleza. Rachel forma-se professora em 1925. 

Foi militante política e afiliada ao Partido Comunista Brasileiro desde 1930. Em 1932, casou-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira, separando-se em 1939.  No ano seguinte, casa-se novamente com o médico Oyama de Macedo. 

Em 1992, escreveu o romance "Memorial de Maria Moura", o qual lhe conferiu o Prêmio Camões. 

Aos 92 anos, no dia 4 de novembro de 2003, na cidade do Rio de Janeiro, Rachel de Queiroz falece.

“Não sou feminista. Acho que a sociedade tem que crescer em conjunto. A associação mulher e homem é muito boa e acho um grande erro combater o homem.”




Algumas de suas obras:

O Quinze (1930)
João Miguel (1932)
Caminhos de Pedras (1937)
As Três Marias (1939)
Três romances (1948)
O Galo de Ouro (1950)
Lampião (1953)
A Beata Maria do Egito (1958)
Quatro Romances (1960)
O Menino Mágico (1969)
Seleta (1973)
Dora Doralina (1975)
Memorial de Maria Moura (1992)
Andira (1992)
As Terras Ásperas (1993)
Teatro (1995)
Falso Mar, Falso Mundo (2002)



“Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.”


5 comentários

  1. Projeto lindíssimo, como todos que se coloca a nos apresentar! Parabéns e obrigada! Valorizo essas mulheres à frente de seus tempos! Saudades de passear por aqui! Beijos!

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  2. Eu li pouco de Raquel de Queiroz, mas achei interessante essa colocação, até porque eu costumava repetí-la. Eu não sou feminista. E somos. Todas nós somos feministas, só que cada uma a sua maneira. A luta por espaço é a mesma. Não combatemos homens (apenas as mais radicais e por razões nem sempre muito claras, o fazem). O feminismo nada mais é que uma tentativa de união porque durante muito tempo, nós nos mantivemos distantes e graças a isso, foi mais difícil ocupar um espaço. Algo que tem mudado nos últimos tempos e isso me deixa imensamente feliz.
    Eu li quatro livros dela, Memorial de Maria Moura é maravilhoso e duas meninas é espetacular. Preciso ler os demais... nota futura. aff

    bacio cara mia

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  3. Parabéns por estar sempre prestando essas belíssimas homenagens aos autores nacionais aqui no seu blog.
    Até hoje não li nenhuma obra da autora, acho que por descuido. Vou tomar vergonha e vê algo dela pra ler.

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  4. Linda homenagem à uma de nossas mais importantes autoras. Rachel de Queiroz foi uma mulher de vanguarda que deixou um grande legado na literatura. Uma autora que merece ser sempre lembrada e reverenciada!

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