Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Escritor, poeta, crítico literário e de arte, tradutor e professor de literatura, Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, ou simplesmente Manuel Bandeira, é um dos maiores ícones da literatura brasileira.
Que bonito, Fê!
ResponderExcluirAprendi a apreciar poesia aos poucos e hoje adoro!
Adorei este post e esta linda homenagem a este grande escritor, Manuel Bandeira!
Bjs
Parabéns pelo post e pela homenagem a esse grande poeta.
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