[Resenha] A Zona Morta


A ZONA MORTA
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Ano: 2017
Páginas: 480
Skoob


Sinopse: Depois de quatro anos e meio, John Smith acorda de um coma causado por um acidente de carro. Junto com a consciência, o que John traz do limbo onde esteve são poderes inexplicáveis. O passado, o presente, o futuro – nada está fora de alcance. O resto do mundo parece considerar seus poderes um dom, mas John está cada vez mais convencido de que é uma maldição. Basta um toque, e ele vê mais sobre as pessoas do que jamais desejou. Ele não pediu por isso e, no entanto, não pode se livrar das visões. Então o que fazer quando, ao apertar a mão de um político em início de carreira, John prevê o que parece ser o fim do mundo?




John Smith ainda era um garotinho quando se acidentou em um treino de patinação. Suas inúmeras tentativas em realizar manobras, deslocando-se de costas, resultaram em uma queda que lhe fez bater a cabeça e apagar por alguns minutos. Logo alguns garotos mais velhos o socorreram, até que seus sentidos retornassem. E naquele dia ele retornou para casa com um galo na cabeça.


Talvez um fato tão banal e menosprezado naquele momento tenha selado o destino de Johnny, definido os parâmetros para os demais dias da sua vida. Ainda bem que ele ignorava seu futuro, pois se soubesse o que este lhe reservava fatalmente desistiria de tudo.



Os anos passaram e John cresceu. Também estudou e se formou, tornando-se professor em Cleaves Mills, no Maine. Tudo parecia transcorrer normalmente na cidade e na sua rotina, entenda-se com isso “pacatamente”, já que lá tudo parecia meio devagar. Johnny e sua namorada, Sara Bracknell, se preparavam para festejar o dia das bruxas; John havia colocado uma máscara e assustado até mesmo a Sara. Eles estavam felizes e partiram para as festividades.


Mal sabiam Johnny e Sara, que naquela noite tudo mudaria em suas vidas; algo curioso passou a acontecer com o rapaz. Ele estava se arriscando no jogo da roleta e incrivelmente acertava, a cada rodada, exatamente o número em que a bola iria parar. Todos estavam observando seus inacreditáveis e exatos palpites.

Sara chegou a ficar assustada com aquela situação, mas quis acreditar que tudo não passava de sorte, mas para Johnny era mais que isso, ele podia sentir em sua mente precisamente em que casa apostar.

O jovem rapaz praticamente quebrou a banca, e de lá saiu com um belo prêmio. O casal então resolveu comer um cachorro-quente, o que para Sara pareceu não ter sido uma boa ideia; pouco depois ela começou a passar mal e atribuiu o mal estar ao alimento. Houve certa frustração para aquela noite, já que o casal planeja algo mais para terminar o dia, e isso não foi possível.

John levou Sara para casa, no carro da moça, decidindo não levá-lo por conta de Sara eventualmente precisar para ir ao hospital. Ele chama um táxi, despede-se da moça e parte para casa. No caminho o inesperado acontece; um par de carros em racha colide com o táxi e o resultado é péssimo: o taxista morre e John fica severamente ferido.



O rapaz é hospitalizado e todos ficam consternados; o prognóstico não é nada animador, pois ele entra em coma sem perspectivas de melhora. Seus pais e Sara passam a viver em função dos cuidados necessários a Johnny, os meses vão passando e nada muda no seu estado.

Sara decide retomar sua vida sem John, que permanecia em total estado vegetativo. Eis que após um total de quatro anos e meio ele desperta, para a surpresa de todos. Mas não é só isso, Johnny retorna de seu sono profundo com uma capacidade um tanto curiosa: ele passa a enxergar diversos fatos sobre as pessoas ao tocá-las.

Daí em diante sua vida torna-se uma gangorra de emoções, uns passam a vê-lo como um escolhido por Deus e outros como um farsante oportunista. Mas o destino lhe reserva algo bem maior quando Johnny tem uma visão com um jovem político; a cada dia que passa ele sente maior certeza daquilo que deve fazer.

Qual será o verdadeiro propósito da sua paranormalidade? Um longo caminho o rapaz trilhará para entender esse desígnio e como executa-lo, pois nada ao ser tocado, fugirá de Johnny. Nenhuma verdade escapará!



O texto de Stephen King flui maravilhosamente bem; com suspense, amor e fantasia na medida certa. A trama nos prende do início ao fim e, como sempre, King não se prende aos clichês de finais previsíveis.

É recomendação certa, com muita qualidade e perícia no gênero literário, ele nos presenteia com uma ótima história, capaz de capturar toda a atenção do leitor.




5 comentários

  1. Eu nunca li nenhum livro do Stephen King, essa é uma das metas que quero cumprir esse ano ainda! Adorei sua resenha e me interessei demais pelo livro que ainda não conhecia inclusive! Parabéns!

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  2. Nunca li Stephen King mas a sua resenha realmente me provocou algum interesse. Obrigado :)

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  3. Oi, Tudo bom?
    Eu adoro esse autor, ele é realmente muito f@@@@_____, fantástico, ahuahuahua.
    Mas, confesso que ainda não li esse livro dele.
    Acho a capa linda demais.
    Parabéns pelo post.
    Beijos, Joyce de Freitas.

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  4. Olá, tudo bem?

    Ainda não tive o prazer de ler algo do King, mas tenho muita vontade. Sua resenha me deixou boquiaberta com o enredo e querendo lê-lo neste momento. Parece ser o livro com os elementos certos e feito para nos prender. Fiquei muito curiosa para saber o que vai acontecer com esse jovem e seus poderes! Adorei!

    Beijos!

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  5. Oi,
    Adorei sua premissa. Estou com muita vontade de começar algo dele, só me resta tempo.
    Beijinhos.

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