[Resenha] Uni-Duni-Tê


UNI-DUNI-TÊ : Helen Grace #1
Autor: M. J. Arlidge
Editora: Record
Ano: 2016
Páginas: 322
Skoob


Sinopse: Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.




Oie

Sabe aquele thriller cheio de mistério, suspense e que te deixa em uma tensão enorme? É assim que é Uni-Duni-Tê, você simplesmente é fisgado pelas páginas.

A história traz o que há de pior no ser humano, até onde poderíamos ir diante de uma situação que leva todas as nossas forças e nos arremete ao fundo do poço. 

Um serial killer cria um jogo doentio, onde duas pessoas são levada ao seu limite, com apenas uma saída: Só um deles pode sobreviver.


O assassino prende suas vítimas em um lugar abandonado e as únicas coisas que terão ao seu alcance é uma arma com uma bala e um celular. É pelo celular que ele avisa que não terão nem o que comer ou beber e só há uma saída.

As pessoas simplesmente experimentam o que há de pior e beiram a loucura diante de tal situação, não há como fugir. Até onde elas suportariam? É um verdadeiro jogo de uni-duni-tê e o ambiente dita as regras. 

"A única coisa que sei é que um de nós vai morrer."

Helen Grace é a detetive designada para o caso, uma mulher forte e muito segura, mas que guarda seu passado a sete chaves, além de ter um hábito bastante peculiar e curioso. Ela passa a investigar o caso com os colegas Mark e Charlie. O que a princípio parece ser uma sequência de sequestros em dupla, se mostra algo muito mais assombroso e cruel.

O livro lembra muito Jogos Mortais e o autor tem o dom de prender o leitor já logo de início. É bastante angustiante, além de macabro e tenso. Você sente que o intuito é colocar todo medo e fraqueza à prova e, é exatamente isso que ocorre.

Preste atenção durante a leitura, pois cada personagem tem seu papel essencial para o desenrolar da história e, até mesmo, o passado de Grace é remoído.



Acompanhar os horrores que as vítimas são submetidas não é nada fácil, o limite e a sanidade humana são testados. É uma leitura forte que mostra que o desespero e a luta pela sobrevivência podem levar a atos que em sã consciência não pensaríamos em praticar. Mas são instintos que quando despertados podem mostrar o lado sombrio de todo ser humano. É chocante.

"Em alguns momentos na vida precisamos escolher entre nos abrir para o mundo ou enterrar a cabeça num buraco. Seja na vida pessoal ou na profissional, há momentos em que  é preciso saber quando se está pronto para se revelar para o mundo."

Em alguns capítulos acompanhamos dois personagens misteriosos. Um deles dá pra saber que é o assassino e ele conta o que o levou a chegar nesse ponto da crueldade, o outro, não dá pra saber exatamente quem é, tentei deduzir durante a leitura, mas só é revelado perto do final.

E que final! De tirar o fôlego! 



Com certeza, foi uma das melhores leituras que fiz, me prendeu do início ao fim. Tudo se encaixou no final e isso foi ótimo, sem pontas soltas. E o bom que este é o primeiro livro de uma série da detetive Helen Grace, e eu, claro, já estou super ansiosa pelos demais.

Tomara que não demorem para publicar por aqui!


2 comentários

  1. Gente, só pela sinopse já fiquei de queixo caído! Desde o começo me lembrou muito Jogos Mortais mesmo. Fiquei curiosa para ler... ainda mais que tem uma detetive mulher, uhuuuuw! Geralmente vemos só homens como detetives, né? Já gostei... e me deu uma apreensão só lendo a resenha, imagino que o livro envolva muito... eu nem sei o que faria numa situação dessas, como você disse, na hora do desespero a gente toma decisões sem pensar direito, que no estado normal não tomaríamos.

    https://eueminhaestupidez.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Olá! Também me lembrou muito Jogos Mortais! Gosto bastante desse tipo de enredo e já fiquei com vontade de ler o livro. Parece ser bem interessante!
    Beijos!
    www.brincandodeolivia.com

    ResponderExcluir

Não saia sem deixar um recadinho pra nós!